Octavia Spencer e Viola Davis (Foto: Divulgação) |
Poucos filmes me fazem chorar, colocar as mãos na cabeça, ou pular de alegria. Veja bem, sou uma pessoa fria, e quando choro é pra valer. Hoje na Netflix resolvi dar uma chance a um filme que estava já há tempos na ''Minha Lista'': ''Histórias Cruzadas''. E depois de 2 horas e 22 minutos de filme se tornou o meu filme de drama preferido da vida.
''The Help'' é um filme adaptado de uma livro de mesmo nome da autora Kathryn Stockett, aborda temas raciais em uma sociedade americana dos anos 60 dominada pela elite branca. O longa inteiro parece um ''coliseu de atores fodas se empenhando com toda sua capacidade'', Viola Davis está fantástica interpretando a empregada Aibileen Clark que trabalha em uma casa de família branca comanda pela nada doce Hilly Holbrook (interpretada brilhantemente por Bryce Dallas Howard). O filme gira em torno das humilhações constantes de senhoras ricas e brancas com suas empregas negras, mostra a visão em um mundo onde que as excluem frequentemente. Emma Stone faz o papel da ''boa moça salvadora'' dando vida a Skeeter, que faz parte da sociedade branca, uma jovem que aspira em ser escritora. Vendo como todas mulheres de cor eram tratadas por suas patroas ela fica determinada a contar a história dessas pobres trabalhadores, e seu caminho se cruza com Aibileen, e logo mais e mais empregadas começam a contar suas histórias.
(Foto: Divulgação) |
Spencer e seu Oscar (Foto: Divulgação) |
Como eu disse foi um palco de deusas em atuações maravilhosas, e foi interessante eu assistir esse filme dias antes do Oscar 2017 quando praticamente todas as atrizes nesse filme estão concorrendo nas principais categorias. É incrível também notar a evolução como atriz de Emma Stone, que nesse filme tava maravilhosa mas que em ''La La Land'' mostra todo o seu potencial. Um filme que foi um verdadeiro ''Coliseu de atuações fantásticas'', com alguns clichês e esteriótipos mas com uma graça fantástica que nos faz refletir e querer levantar e começar uma mudança no mundo, e abraçar a primeira pessoa que virmos independente de qualquer cor, raça ou gênero.
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